PROFISSIONALIZAÇÃO DAS EQUIPES DE E-SPORTS TEM AJUDA FUNDAMENTAL DAS LIGAS E ORGANIZAÇÕES DE TORNEIOS

Por Daniel Ottoni

O desenvolvimento do cenário de esportes eletrônicos no Brasil passa, diretamente, pela iniciativa de organizações responsáveis por alguns dos torneios mais importantes do país.

Equipes que disputam ligas de relevância no cenário nacional atuam sob a supervisão de iniciativas que fazem toda a diferença para sua profissionalização. Um dos maiores exemplos é a Riot, que começou o sistema de franquias para o CBLOL(Campeonato Brasileiro de League of Legends) em 2020, contribuindo de forma importante para as equipes terem um novo tipo de visão do mercado onde atuam, indo além de apenas contar com integrantes para participar de um campeonato.

“A Riot Games acredita que isso ajuda a desenvolver ainda mais o mercado, a dar mais segurança para que os proplayers foquem na competição e a oferecer mais estabilidade para as equipes. Atualmente, são 10 times que se inscreveram e compraram uma vaga para disputar o torneio. Esse pagamento, porém, não significou que o lugar estava garantido e nem que tinha peso maior na escolha final. Após as inscrições, todos os times foram avaliados e selecionados obedecendo uma série de critérios para a aprovação, como modelos de planos de negócios, estratégia de marca e infraestrutura oferecidas aos jogadores, por exemplo”, comenta a Riot, por meio de nota.

Após aprovação, as equipes seguem sendo supervisionadas, com este acompanhando sendo necessário para exigir delas não só manter determinado nível como elevar este patamar para contribuir com o cenário de uma forma geral e também mostrar sua expansão para quem ‘respira’ os e-sports.

“Isso faz com que as equipes busquem se profissionalizar ainda mais. Elas são acompanhadas de perto e as organizações que desrespeitarem as condições estabelecidas nos contratos com a liga podem sofrer penalidades. No momento da seleção das equipes, a Riot Games questionou o histórico do time com os jogadores, quais suportes que iriam receber e como seriam tratados os interesses desse profissional”, destaca a organização.

Quem faz parte do CBLOL, aprova a iniciativa, sabendo que os benefícios são vários e atingem todos os envolvidos, entre equipes, gamers e, até mesmo, o público, que terá acesso a um produto de maior qualidade, que será mais consumido e acessado.

Iniciativas como Gamers Club e empresas como RIOT e Garena impulsionam cada vez mais os e-sports no país, contribuindo para o desenvolvimento e profissionalismo do cenário como um todo. Ser uma das dez equipes aprovadas no sistema de franquias do CBLoL foi um bom parâmetro de que estamos no caminho certo no âmbito de gestão. E fazer parte do CBLoL nesse formato, junto à RIOT, nos faz evoluir cada vez mais — tanto individualmente quanto no campeonato como um todo”, comemora Danilo Geraldi, head da Kabum. “O sistema de franquias traz maior estabilidade para as organizações, maior segurança para investimento de patrocinadores e uma grande valorização do campeonato”, completa.

Para manter o CBLOL disputado, a Riot Games acompanha como as organizações conseguem desenvolver o que planejaram nos seus planos de negócios. Se os times não tiverem uma performance mínima e ficarem sempre nas últimas posições por determinado período, podem ser convidados a se retirar da liga.

Outras iniciativas da Riot Games que ajudam a fortalecer o cenário competitivo – ainda sem sistema de franquias – são o VCT Game Changers e o VALORANT Challengers Brasil (VCB). O VCT Game Changers, programa global da Riot Games, foi criado para incentivar o cenário competitivo feminino de VALORANT e surgiu com a intenção de estimular a realização de mais torneios de alto nível para as mulheres. Já o VCB é o circuito competitivo de VALORANT no país.

Posts Relacionados

Fale conosco